“O silêncio não é ausência de comunicação. A ausência de escuta é que cria barreiras invisíveis.”
Agora, imagina um mundo onde a comunicação verbal não fosse o padrão. Onde as palavras não precisassem ser ditas em voz alta para terem valor. Um mundo onde gestos, expressões, sinais e outras formas de linguagem tivessem o mesmo peso que a fala.
Esse seria um mundo feito para pessoas mudas. E, por incrível que pareça, seria um mundo mais acessível para todo mundo.
📌 1. A COMUNICAÇÃO NÃO DEPENDERIA DA VOZ
Se o mundo fosse feito para pessoas mudas, a comunicação seria naturalmente diversa. As palavras escritas, a linguagem de sinais e a tecnologia assistiva seriam tão comuns quanto a fala.
📍 Libras e outras línguas de sinais seriam universais → Assim como aprendemos português ou inglês, todos aprenderiam a se comunicar por sinais.
📍 A fala não seria o centro das interações → Pessoas não seriam julgadas pela maneira como falam ou pelo tom de voz.
📍 Aplicativos de comunicação seriam prioridade → Dispositivos que transformam texto em fala ou traduzem sinais em legendas estariam em todos os lugares.
Nesse mundo, ninguém seria forçado a falar para ser ouvido.
📌 2. A SOCIEDADE SERIA MAIS ATENTA À LINGUAGEM CORPORAL
Hoje, dependemos tanto da fala que ignoramos outras formas de comunicação. Mas se o mundo fosse feito para pessoas mudas, isso mudaria.
📍 Olhar nos olhos seria mais comum → Afinal, a comunicação visual teria um papel central.
📍 Expressões faciais teriam ainda mais significado → Porque nem tudo se resume a palavras.
📍 Os gestos seriam mais naturais → O corpo também fala, e aprenderíamos a escutar com os olhos.
Isso tornaria a comunicação mais profunda e menos superficial. As pessoas prestariam mais atenção umas às outras.
📌 3. O ATENDIMENTO SERIA INCLUSIVO EM TODOS OS ESPAÇOS
Hoje, pessoas mudas enfrentam dificuldades em consultas médicas, repartições públicas, entrevistas de emprego e situações do dia a dia. No mundo delas, isso seria diferente.
📍 Hospitais e postos de saúde teriam profissionais que sabem Libras.
📍 Bancos e mercados usariam telas e mensagens escritas para facilitar a comunicação.
📍 Escolas ensinariam desde cedo diferentes formas de se comunicar.
Isso não beneficiaria apenas pessoas mudas. Pessoas surdas, neurodivergentes, introvertidas e até estrangeiros também se beneficiariam de um mundo onde a comunicação é acessível para todos.
📌 4. AS ESCOLAS NÃO FORÇARIAM A ORALIDADE
Hoje, crianças mudas enfrentam escolas que não estão preparadas para elas. Mas num mundo pensado para elas:
📍 A alfabetização incluiria Libras ou escrita desde cedo → Crianças aprenderiam a se expressar de forma natural.
📍 As avaliações seriam adaptadas → Sem forçar apresentações orais ou leitura em voz alta.
📍 Professores seriam treinados para múltiplas formas de comunicação → Garantindo que nenhum aluno fosse excluído por não falar.
Isso tornaria o ensino mais justo e acessível para todos.
📌 5. O PRECONCEITO DESAPARECERIA
Muitas pessoas ainda veem a mudez como um “defeito”, quando na verdade é apenas uma forma diferente de ser humano. Num mundo feito para pessoas mudas:
📍 Ninguém seria tratado como incapaz por não falar.
📍 As empresas contratariam sem discriminação.
📍 A comunicação seria vista como um direito e não como um privilégio.
A verdade é que a fala sempre foi colocada como o centro da comunicação porque o mundo foi desenhado para quem pode falar. Mas isso não significa que essa seja a única maneira possível.
📌 6. A LIÇÃO FINAL: UM MUNDO MAIS HUMANO PARA TODOS
Se esse mundo existisse, a inclusão não seria um favor – seria um direito garantido desde o início. O mais interessante é que, ao tornar a comunicação mais acessível, ele não beneficiaria apenas pessoas mudas, mas a humanidade inteira.
📍 Porque quanto mais aprendemos a ouvir sem palavras, mais compreendemos a essência do outro.
E tu? Já pensaste em como seria viver em um mundo onde a fala não fosse obrigatória? Como achas que isso mudaria a forma como nos relacionamos? Compartilha tua visão! 💬
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