Quando você não acredita mais em nada
É normal.
Depois de tentar tanto, de ouvir tantas promessas, de pagar por tantos cursos, de seguir tantas fórmulas, de ouvir “é só querer”, “é só pensar positivo”, “é só mudar a mente”… e continuar no mesmo lugar. Ou pior.
Mais frustrado.
E mais cansado.
E mais sozinho.
Então tu olha pra mais um texto como esse, e pensa:
“Mais uma tentativa de me convencer que vai dar certo. Mais uma armadilha com palavras bonitas.”
Mas não é.
Porque a gente não tá te oferecendo uma promessa.
A gente tá te oferecendo uma escolha.
A escolha de parar de correr por mais um milagre e começar a lembrar quem tu és de verdade.
Talvez tu nem saiba mais como é isso.
Talvez nunca tenha sabido.
Porque desde que nasceu, o mundo inteiro te ensinou a parecer.
A agradar.
A se encaixar.
A ser útil.
A ser forte.
A dar conta.
A sorrir mesmo doendo.
A continuar mesmo doente.
Então tu aprendeu a fazer.
Mas desaprendeu a ser.
E aí, quando tu escuta que o caminho é voltar a ser quem tu és, parece utopia. Parece perda de tempo.
“Como é que eu vou viver sendo eu, se eu nem sei mais quem eu sou?”
O CoHerência
Por isso que o CoHerência nasceu.
Não pra te dar mais uma regra. Não pra te dizer o que fazer.
Mas pra ser ponte.
A ponte entre o lugar onde tu vive no automático…
e o lugar onde tu volta a viver com sentido.
A ponte entre a exaustão de tentar consertar o que nunca foi teu…
e a leveza de viver aquilo que sempre foi.
E talvez tu ainda esteja pensando:
“Mas por que seria diferente agora?”
E eu te digo.
Porque aqui a gente não te promete a vida dos sonhos.
A gente te entrega a verdade sobre o caminho até ela.
E a verdade é essa:
Vai doer.
Tu vai perder gente.
Tu vai se frustrar.
E tu vai se decepcionar contigo.
Tu vai ter que romper com a versão que tu construiu pra sobreviver.
A questão é: quando foi fácil construir tudo aquilo que parecia te fazer sentido?
O que traz aquilo que desejamos, seja real ou ilusão, sempre cobra um preço alto.
E acredite, não é maldade. Não é birra da vida para te punir.
É cuidado!
Sim! Cuidado!
É Alguém que te ama muito, pra caramba, cuidando de deixar tudo pronto, aí dentro, para que quando o tempo chegar.
Sim, porque sempre chega, tu estejas inteiro e bem para vivê-lo e conduzi-lo da melhor forma para ti e para o próximo.
Por que dói?
Dói porque o processo precisa preparar-te para, depois de entender o que é ser humano, tu teres clareza e força emocional para te posicionares alinhado ao que te faz sentido, mesmo com medo.
E tá ok sentir medo. Tá tudo certo não saber. Tu não precisas mais parecer forte. Só precisas ser verdadeiro contigo.
Dói porque aquilo que não faz mais sentido nessa tua fase genuinamente humana terá que sair.
E temos verdadeiro pavor de perder, mesmo que seja algo que não seja relevante. Apredemos a carregar tudo e todos. O tempo todo.
Vai doer muito porque perderás o controle, não terás as respostas, nem saberás, de início, o que fazer.
Aprendemos bem a lição de estar no controle. Mas verás que não somos os melhores nisso, acredite. E será libertador não ter mais que fingir ser.
Porém é só quando perdemos tudo que estamos abertos para sermos achados e apascentados por Quem é tudo.
Quando não tem mais onde buscar. A quem pedir. O que fazer. Tuas habilidades sem função. Tua conta está zerada. Tua autoestima esmigalhada por conheceres o caos que é ser humano.
Agora é hora de descobrir em ti tua dual essência e entender como viver e te posicionar nela. De aprender a construir a partir dela. De compreender quais mecanismos e relações verdadeiramente funcionam aqui. E o que, enfim, significa humanidade. E tua parte nela.
Tu vai voltar.
Tu vai te reencontrar.
E tu vai te lembrar como é viver em paz.
E isso, ninguém te tira.
Então não acredita em mim.
Não acredita no texto.
Só escuta o silêncio dentro de ti que ainda sussurra:
“Tem algo aí dentro que ainda quer viver. Do jeito certo. Do teu jeito.”
Essa voz é tua.
Essa fé cansada ainda é tua.
E essa decisão…
só tu podes tomar.
Tu pode caminhar por onde quiser. Mas se quiseres seguir a trilha como ela foi pensada, aqui, sempre encontrarás o próximo texto e o anterior.
Esta página pertence ao blog CoHerência.