Entre por onde quiser. Aqui, toda porta leva à sua humanidade.
Toque em qualquer cômodo da imagem acima para entrar.
Cada pedacinho dessa casa leva você a uma parte da sua própria história.
Mas se quiser seguir a jornada como ela foi sonhada, basta usar os botões ao final de cada página.
Eles te levam passo a passo, como quem caminha de mãos dadas com a própria essência.
Puxe uma cadeira
Aqui é um lugar onde você pode sentar um pouco, por os pés para cima, respirar fundo e demoradamente.
Eu não vou te curar, mas também não vou te empurrar.
Vou ficar aqui com você até você se lembrar do caminho.
Do caminho de volta a quem você realmente era.Pois este é o início da jornada humana de retorno a própria essência.
Se tu chegou até aqui e não souber o motivo, fica mais um pouco. Às vezes o coração guia antes da mente entender.
Aqui a gente não começa com um “cadastre-se”.
A gente começa com um “puxe a cadeira e senta aqui, vamos conversar”.
Porque o CoHerência não é uma plataforma.
É uma casa.
E como toda casa, ela foi feita pra acolher quem chega, mas também pra deixar ir quem não quiser ficar.
Tem porta aberta, sim.
Mas não pra empurrar ninguém pra dentro.
É pra quem quiser entrar de verdade.
A entrada é pelo “Comece Aqui”.
É o coração dessa casa. E a espinha dorsal.
É aqui que tu entendes que essa jornada é de retorno ao que é genuinamente humano.
Não é um curso, não é um treinamento.
É um caminho de volta pra ti mesmo.
Depois que tu entras pela Praça ou por onde a casa conseguiu te alcançar, tu começas a caminhar pelos demais cômodos dela.
Cada um deles foi pensado como espaço de retorno.
Não é teoria, não é palestra. É vivência. E chão, é carne, é lágrima, é riso. É processo.
Por que o uso do “tu”no CoHerência?
Cozinha | Espaço Identidade
Na cozinha da casa, o cheiro é de essência.
Aqui a gente mostra quem a gente é, por que a gente existe, quais os temperos que não abrimos mão nessa receita chamada CoHerência.
É um espaço caloroso, de mistura.
Onde os ingredientes da nossa identidade são preparados com cuidado.
Cozinhamos ideias, valores, intenções, direções.
Acessar a Cozinha – Espaço Identidade
Churrasqueira | Espaço Verdade
A brasa aqui é brava.
Assa conversa difícil, torra mentira, queima ilusão.
É onde o ser humano decide olhar no espelho e ver o custo de ser quem se é.
Aqui, a gente entende que tudo que tem potencial de trazer o que é bom pro ser humano de verdade, dá trabalho.
Custa. Dói. Mas vale a galinha toda, não só a pena.
Tem subcategoria já queimando de saída:
O Custo de Ser Quem Se É.
Porque crescer dói.
Escolher dá medo.
Mudar arde.
Mas não tem como renascer sem antes encarar esse fogo.
Acessar a Churrasqueira – Espaço Verdade
Condomínio | Espaço Pertencimento
Do lado de fora da casa, após conhecer a cozinha, caminhando pelas ruas do condomínio.
É aqui que a pessoa para, respira, e decide se entra ou parte.
Ela escuta um riso vindo da sala, vê alguém lavando louça na cozinha, sente um cheiro bom saindo da churrasqueira…
E aí se pergunta: “Essa casa é pra mim?”
Se for, seja bem-vinde.
Se não for, segue em paz.
Acessar o Condomínio – Espaço Pertencimento
Sala de Estar | Espaço Acolhimento
Chegando, a gente tira o sapato e deita o corpo e o cansaço no sofá.
Esse é o espaço pra respirar fundo, tomar um copo d’água com açúcar e te lembrares de que não precisas provar nada pra ninguém.
Tu já chegastes aqui tentando ser suficiente — fazendo mais, ajudando mais, aguentando mais.
Mas a cozinha já te avisou: tu já és suficiente, sendo apenas quem tu és. Humano.
Aqui é pausa. É ninho. É trégua.
Acessar a Sala de Estar – Espaço Acolhimento
Banheiro | Espaço Permanência
É no banheiro que a gente vem ao mundo de novo.
Pelado de tudo.
Sem rótulo, sem desculpa, sem personagem.
Aqui a gente entra pra se escutar, pra tirar de dentro o que não serve mais — no banho ou no vaso.
É o espaço da permanência. Onde a alma se limpa, se reencontra, se escuta de verdade.
Primeiro por dentro. Só depois é que dá pra sair e encarar a calçada sem se assustar com o mundo.
É nesse cômodo íntimo que tu entende tuas raízes, tuas escolhas, teus limites e potências.
E percebe que não precisa mais do outro pra te sentires suficiente.
Agora, tu podes construir junto. Dar e receber, cuidar e ser cuidado. Ensinar e ser ensinado. Ajudar e ser ajudado.
Acessar o Banheiro – Espaço Permanência
Quarto | Espaço Partida
Depois da faxina da alma, vem o descanso.
E o descanso prepara pra próxima jornada.
No quarto, tu prepara tua mala. Mas não de fuga — de decisão.
Agora é hora de ver o outro viver esse mesmo processo que tu já viveu.
E perceber que, apesar das histórias diferentes, o caminho de volta pra dentro é sempre parecido.
É aqui que tu entende: o que tu viveu pode ser ponte pra ajudar outro a se encontrar também.
Acessar o Quarto – Espaço Partida
Calçada | Espaço Humanus
A calçada é o teu ponto de encontro com o mundo.
É onde cada universo humano ganha sua cadeira no alpendre.
É onde cada um puxa assunto, conta história, compartilha experiência.
Aqui não tem superioridade nem competição.
Tem escuta ativa. E troca verdadeira. Tem aprendizado na pele.
Na calçada, cada pessoa representa um universo.
E cada universo é escola. É chão. E é vida vivida.
É na calçada que a gente começa a construir o tal do Condomínio Humanus:
um mundo onde todos têm o direito de serem diferentes, mas o dever de serem humano.
Sentar na Calçada – Espaço Humanus
E, no canto da calçada o… Espaço Cartas na Caixa
Bem ali, entre um banquinho e outro, do lado das flores, tem uma Caixa de Correio.
É por onde chegam os recados de quem passou por aqui e decidiu deixar algo.
Pode ser uma história vivida, uma dor difícil de explicar, uma sugestão sincera ou um simples “obrigade(a)/(o)”.
Aqui, tudo que vem do coração é bem-vinde.
Mas ó…
Não espere respostas instantâneas.
Aqui não tem chat 24h, nem atendente automático.
Tem papel de carta, aroma de baunilha, e uma espera que vale a pena.
Porque a resposta vem — e vem com verdade.
Se quiser deixar um recado, esse é o lugar:
A Biblioteca do CoHerência
Onde mora a colheita. Onde florescem os frutos.
Neste espaço, já não estamos mais no começo.
Quem chegou até aqui passou pelos cômodos mais íntimos da casa.
Já se olhou e se reconheceu no espelho. Já redescobriu o que faz de melhor e treinou, treinou e treinou essas habilidades.
Chegou a hora de dar frutos. De celebrar a colheita.
A Biblioteca do CoHerência é a festa da colheita.
É o momento em que os frutos aparecem.
Para nós, a expressão dos frutos veio em forma de texto. Somos bons em lidar com as palavras, temos habilidade para escrever textos.
Então as palavras florescem.
E sim! Este espaço é sobre consumo consciente. É sobre valor financeiro.
Porque há possibilidade de troca real, onde nós entregamos nosso melhor ao longo da jornada.
E agora, de modo natural, é tua vez de contribuir, se fizer sentido a ti.
Aqui deixamos nosso legado.
E deixamos nosso mais profundo e genuíno gesto de agradecimento a cada ser humano que decidiu, com consciência, no Espaço Pertencimento: ficar.
Por isso este é o lugar da celebração:
Porque a colheita dos frutos está à mesa.
Pois temos a quem agradecer, aqueles que cativamos e por quem fomos cativados.
E porque temos um motivo nobre para agradecer: a unidade.
Este espaço não tem razão de existir se não fosse pela coletividade que decidiu pagar o preço para se tornar unidade humana.
Muito obrigado. 🙇♂️
Condominio Humanus
Conheça a Biblioteca do CoHerência
🌳 Praça | Espaço de Reencontro
A Praça do CoHerência é o lugar onde a casa encontra quem ainda não sabe que tá procurando por ela.
É ali, na sombra da sete-copas, que as dores ganham nome, as dúvidas ganham banco, e o silêncio é escutado sem pressa.
A Praça traduz aquilo que tu sente, mas ainda não sabe dizer.
É onde tu te reconhece cansado — mas não sozinho.
Ela acolhe por quatro caminhos:
A Mesa, onde as conversas que doem encontram escuta.
O Banquinho de Xadrez, onde se pensa junto, sem pressa.
O Banco de Praça, onde o silêncio é um jeito de ficar.
O Coreto, onde a coragem vira palavra — mesmo com a voz trêmula.
Se tu chegou sem saber o porquê, senta um pouco. Às vezes, a Praça entende antes de ti.
Sentar na Praça – Acessar o Espaço
Tu podes caminhar por onde quiseres. Mas se desejares seguir a trilha como ela foi pensada, aqui, sempre encontrarás o próximo e o texto anterior.
Quer compartilhar tua chegada? Se quiser deixar tua marca nessa caminhada, pode escrever aqui. → Link para Cartas na Caixa ou formulário
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